quinta-feira, 28 de março de 2024

DESAFIO - LITERÁRIO

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Sem muitas palavras e apenas uma pergunta:

Qual o nome desta obra literária de cujo V - e último - volume fotografei esta imagem e retirei este texto?




"E atirou-lhe com uma nota.

 - Seu Jondrette Thenardier, seu grande traste! Sirva-lhe de lição, seu algibebe de segredos, vendilhão de mistérios, miserável esquadrinhador das trevas! Pegue também nestes quinhentos francos e saia-me já daqui! O que lhe vale é Waterloo.

 - Waterloo?!  - resmungou Thenardier metendo no bolso as duas notas de quinhentos e mil francos."

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Em virtude da quantidade de pistas que já se encontram neste pequeníssimo excerto, penso que não seja nada difícil aos mais versados no tema acertar de imediato. Peço, como sempre, que não sejam demasiado claros, ou seja, deixem pistas subtis.* 😊

Obrigada!

* Como alternativa, no caso dos menos experientes em subtilezas, podem usar o email:
fgmncf@gmail,com

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terça-feira, 26 de março de 2024

MÚSICA ÀS TERÇAS.

 Porque este poema é Música para os meus ouvidos...



Oswaldo Montenegro
"Metade"



Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora
se transforme na calma e paz que mereço
que a tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
e o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
e que o seu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
a outra metade é cansaço.

Que a arte me aponte uma resposta
mesmo que ela mesma não saiba
e que ninguém a tente complicar
pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é plateia
a outra metade é canção.
Que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade... também!





❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

sábado, 23 de março de 2024

_______________CUIDADO COM OS BURROS À SOLTA.

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Um burro estava amarrado a uma árvore.

Veio o diabo e soltou-o.

O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.

A mulher do dono da horta, quando viu aquilo, pegou na espingarda e matou o burro.

O dono do burro viu o burro morto, ficou enraivecido pegou na arma e atirou contra a mulher.

Ao voltar para casa o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.

Os filhos do dono do burro, ao ver o pai morto, queimaram a quinta do camponês.

O camponês, em represália, matou-os.

Aconteceu que um anjo, vendo tudo aquilo, foi ter com o diabo e disse-lhe: "Viu o que você fez"?

O diabo com a maior desfaçatez respondeu:

 "Eu não fiz nada. Só soltei o burro!"



 [Texto com adaptação minha para português de Portugal.]

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quinta-feira, 21 de março de 2024

_______________CRAVOS HÁ MUITOS.

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Fonte da imagem

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Da braçada de cravos que trouxeste
Quando vieste
Minha linda,
Há um – o mais vermelho e mais ardente –
Que espera ainda ansiosamente
A tua vinda…

Só ele resta agora, entre os irmãos
Já desfolhados…
Só ele espera que piedosas mãos
– As tuas lindas mãos e os teus cuidados –
Lhe dêem, numa pouca d’água clara
E enganadora,
Uma ilusão da vida que animara
O seu vigor d’outrora…

Mas que outro está, da hora em que o cortaste
Ainda em botão!
Murcham-lhe as pétalas e tem curva a haste,
Num grande ponto de interrogação…

Voltado para a porta em que surgiste,
Na noite perturbante em que o trazias,
Parece perguntar porque partiste …
E porque não voltaste, há tantos dias!?…

🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹

Augusto Gil 
"A Fala De Um Cravo Vermelho"

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terça-feira, 19 de março de 2024

TERÇAS-FEIRAS MUSICAIS.

 


André Rieu 
 (Tabeen Ayni)
live in Bahrain



Sendo a Música uma linguagem universal aqui não é necessário a letra. 

Como este blogue é super eclético, espero que esta mudança musical vos agrade e se deixem contagiar pela alegria que vemos nestas mulheres muçulmanas. Outras, menos afortunadas, não têm a mesma sorte. 






domingo, 17 de março de 2024

REEDIÇÃO DO ENIGMA PERSONALIDADES. ( II )

 Como bem se lembram, a proposta do desafio foi que me dissessem a identidade deste par. Pois bem, vamos às revelações.

O cavalheiro é este ILUSTRE E DISTINTO Sr. o conhecidíssimo apresentador Júlio Isidro, que se estreou em televisão com apenas 15 anos de idade. 
Durante várias décadas deu voz e presença a vários programas musicais e não só. Sendo aquele que mais projeção lhe deu " O Passeio dos Alegres" nos idos de 80.
Ei-lo, com António Variações.


A senhora é a lindíssima actriz e cantora francesa Juliette Gréco, que faleceu com 93 anos de idade após uma longa carreira replecta de êxitos.


Aquando da sua morte em 2020 o apresentador rendeu sentida homenagem à Diva de Negro, onde incluiu a foto que apresentei em cima,  deixando bem claro:

 "Juliette Greco era e continuará a ser uma paixão minha".

Há paixões que nunca morrem, digo eu... nem a foice da Morte as consegue ceifar. 
Como bem disse  Dom Xilre, certo dia: _ "O amor é uma ferida que não queremos que sare."

Recordemos pois a Diva, uma vez mais!


❤❤❤

Acertaram, sem dificuldade: 
Teresa Hoffbauer -  Gábi - Catarina - Rosa dos Ventos - Pedro Coimbra - Anónimo -  Sandra Martins - Brancas Nuvens Negras - José (500) 
Acertaram apenas no nome do apresentador português: 
Tintinaine - Joaquim Rosário - Manu - Zaratustra - António - Rogério G. Pereira.

Não acertaram, mas estiveram presentes:
RÔ  - Carlos Menino Beija- Flor.

❤❤❤

Uma menção especial para a Fatyly, como a melhor e mais completa resposta ao que foi pedido:
1ª - Não
2ª - Júlio Isidro - português, nasceu em Lisboa (São Sebastião da Pedreira)
Juliette Greco- francesa, nasceu em Montpellier

❤❤❤

A TODOS  QUE ME ACOMPANHARAM, UMA VEZ MAIS O MEU PROFUNDO AGRADECIMENTO.
😍
BEIJINHOS E ABRAÇOS!

😘 😘  🤗  🤗 

ATÉ BREVE!








sexta-feira, 15 de março de 2024

DESAFIO - PERSONALIDADES. ( II )

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Desafio mais simples e fácil do que este, vai ser difícil encontrar em toda a história dos desafios já ocorridos na blogosfera.

Irei colocar somente uma foto de duas personalidades muito conhecidas. Se ambas são da mesma nacionalidade ou de países diferentes, isso serão os meus estimados leitores  a descobrir e dizer.  Quais os seus nomes, será um dos requisitos que peço para saber se os reconhecem.

 Resumindo: Duas perguntas:

1ª- Este casal é da mesma nacionalidade?

[Se a vossa resposta for afirmativa, respondem : SIM!  Se  pensarem que cada um nasceu num país diferente, será, como é óbvio: NÃO! ]  😊 

2ª - Qual o nome destas personalidades? 




Ser um Desafio simples não significa que tenha de começar e acabar já hoje. Pelo que vos peço discrição e algum talento nas vossas respostas. Deixem pistas, mas, por favor,  o mais subtis  que puderem e souberem. É  possível? Obrigada!





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terça-feira, 12 de março de 2024

TERÇAS-FEIRAS MUSICAIS.

 


António Zambujo e Miguel Araújo
"Pica do Sete"



 

De manhã cedinho
Eu salto do ninho e vou pra paragem
De bandolete à espera do sete
Mas não pela viagem
Eu bem que não queria
Mas um certo dia vi-o passar
E o meu peito céptico
Por um pica de elétrico voltou a sonhar

A cada repique
Que soa do clique daquele alicate
Num modo frenético
O peito céptico toca a rebate
Se o trem descarrila o povo refila e eu fico num sino
Pois um mero trajeto no meu caso concreto é já o destino

Ninguém acredita no estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira
Desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá.

Que triste fadário e que itinerário tão infeliz
Cruzar meu horário com o de um funcionário de um trem da carris
Se eu lhe perguntasse
Se tem livre passe pró peito de alguém
Vá-se lá saber talvez eu lhe oblitere o peito também
Ninguém acredita no estado em que fica o meu coração.

Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá.

Ninguém acredita no estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá

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Para se entender melhor a história, desta vez fica a canção a dobrar.
Lamento não me lembrar do nome da actriz que participa  aqui ao lado de Zambujo. Se alguém souber, agradeço.